UMA ANÁLISE CRÍTICA DO DESASTRE DE MARIANA/MG

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Clara Cardoso Machado Jaborandy
Raquel Torres de Brito Silva
Orlando Rochadel Moreira Júnior

Resumo

Este artigo busca, inicialmente, compreender o conceito de Estado Ambiental de Direito, analisando se ele vigora na legislação pátria. Posteriormente, o estudo parte para uma identificação das falhas e consequências do rompimento da barragem de Fundão, em 2015. A temática do Direito Ambiental ainda é constantemente negligenciada por parte da população, que, ao viver baseada em paradigmas imediatistas, deixa de considerar os efeitos de suas ações, como no caso aqui estudado. É necessário buscar alternativas perante as práticas antrópicas atuais, buscando condutas que foquem não apenas o indivíduo, mas, também, a coletividade. Assim, surge o questionamento: seria o Estado Ambiental de Direito capaz de antever, e até mesmo evitar, as consequências do desastre de Mariana/MG em 2015? O objetivo desta pesquisa, por meio de sua metodologia aplicada, responderá a essa questão-problema a partir do pilar do Direito dos Desastres. Após a aplicação das premissas do supracitado instituto na tragédia de 2015, conclui-se que, em que pese existir no ordenamento jurídico brasileiro disposição para o Estado Ambiental de Direito, este ainda não funciona efetivamente. Na produção do artigo foi realizada uma pesquisa qualitativa, exploratória, doutrinária e documental, pautada no levantamento teórico bibliográfico.

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Seção
Artigos
Biografia do Autor

Clara Cardoso Machado Jaborandy, Universidade Tiradentes (UNIT)

Doutora e Mestre em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador/BA, Brasil. Especialista em Direito Público pela Universidade Anhanguera (UNIDERP), Campo Grande/MS, Brasil. Graduada em Direito pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Aracaju/SE, Brasil. Professora do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e da Graduação da Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju/SE, Brasil. Professora da Escola Judicial de Sergipe (EJUSE), Aracaju/SE, Brasil. Coordenadora do grupo de pesquisa “Direitos Fundamentais, Novos Direitos e Evolução Social. Advogada militante em Direito Público e Empresarial.

Raquel Torres de Brito Silva, Universidade Tiradentes (UNIT)

Doutoranda em Direitos Humano pela Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju/SE, Brasil. Mestra em Direito e em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Aracaju/SE, Brasil. Especialista em Advocacia Pública pela Universidade Cândido Mendes (UCAM), Rio de Janeiro/RJ, Brasil. Graduada em Direito pela Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe (FANESE), Aracaju/SE, Brasil.

Orlando Rochadel Moreira Júnior, Universidade Tiradentes (UNIT)

Graduado em Direito na Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju/SE, Brasil.