ECOLOGÍA HUMANA Y CAMBIO CIVILIZATORIO: REFLEXIONES SOBRE EL DERECHO A VIDA

Contenido principal del artículo

Clarissa de Oliveira Gomes Marques da Cunha
Francisco Rubén Sandoval Vásquez
Henrique Weil Afonso

Resumen

Pensa-se geralmente que os efeitos das mudanças climáticas têm consequências nocivas na vida das pessoas, que os seres humanos são afetados pelos impactos ambientais causados pelos efeitos negativos das Mudanças Climáticas Mundiais (MCC). Mas nem todos os seres humanos são igualmente responsáveis pelos danos ambientais, o esgotamento e a contaminação dos ecossistemas não é o resultado do modo de vida da grande maioria dos seres humanos; mais do que um androceno, é preciso falar em termos econômicos de um capitaloceno. Por esse motivo, as estratégias de preservação ambiental são acompanhadas por uma estrutura legal que legaliza o uso, apropriação e gestão de ativos naturais; que, em última análise, devem gerar uma mudança comportamental. Assim, os conceitos de ecologia, meio ambiente, justiça, bem como as propostas que surgem a partir do questionamento da racionalidade dominante, podem ser estratégias de mudança social para a construção de um modo de produção, bem como da lógica dominante. A ecologia política, o conhecimento ambiental e a justiça ambiental são uma construção social, tanto em termos simbólicos quanto materiais. Abre-se assim a possibilidade de um novo projeto civilizador, de mudança de pensamento, de racionalidade, de abrir as ciências sociais para nos levar a encontrar a alteridade.

Detalles del artículo

Sección
Artigos
Biografía del autor/a

Clarissa de Oliveira Gomes Marques da Cunha, Faculdade Damas da Instrução Cristã e Universidade de Pernambuco

Pós-Doutora pela New School for Social Research. Doutora em Direito pela UFPE. Mestre em Direito pela UFPE. Bacharel em Direito pelo Ensino Superior de Olinda (AESO). Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito da FADIC e da UFPE. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2567-141 / e-mail: marquesc2504@gmail.com

Francisco Rubén Sandoval Vásquez, Faculdade de Estudios Superiores de Cuautla (UAEM)

Pesquisador visitante na Universidad Pontificia Bolivariana (UPB). Pesquisador visitante na UUniversidad Autónoma de Guerrero (UAGRO). Coordenador de Pesquisa e Pós-Graduação e Coordenador Acadêmico da Faculdade de Comunicação Humana. Professor da Faculdade de Estudios Superiores. Coordenador do Laboratório de Masculinidades da
UAEM. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6086-7197 / e-mail: sandovaz@hotmail.com

Henrique Weil Afonso, Faculdade Damas da Instrução Cristã (FADIC)

Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MINAS). Mestre em Direito pela PUC-MINAS. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito da FADIC. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3305-0824 / e-mail: henriqueweil@faculdadedamas.edu.br

Citas

ACOSTA, Alberto. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Universitária, Elefante, 2016.

ÁLVAREZ ICAZA, P., C. Muñoz Piña et al. 2008. Instrumentos territoriales y económicos que favorecen la conservación y el uso sustentable de la biodiversidad. In: Capital natural de México, vol. III: Políticas públicas y perspectivas de sustentabilidad. Conabio, México, pp. 229-258.

ÁLVAREZ ICAZA, P. El uso y la conservación de la biodiversidad en propiedades colectivas. Una propuesta de tipología sobre los niveles de gobernanza, Revista Mexicana de Sociología 76, núm. especial (septiembre, 2014): 199-226. Universidad Nacional Autónoma de México-Instituto de Investigaciones Sociales. México-

BECK, Ulrich. Sociedade de risco. Rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Editora 34, 2011.

CHAKRABARTY, Dipesh. Postcolonial Studies and the Challenge of Climate Change. New Literary History, vol. 43, no. 1, 2012, p. 1-18.

CHAKRABARTY, Dipesh. The Climate of History: Four Theses. Critical Inquiry, vol. 35, no. 2, 2009, p. 197-222.

CRUTZEN, Paul; STEFFEN, Will; MCNEILL, John. The Anthropocene: Are Humans Now Overwhelming the Great Forces of Nature? Ambio, vol. 36, no. 8, 2007, p. 614-621.

HARDIN, Garrett. The tragedy of the commons. Science, no. 162, p. 1243-1248, 1968.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado: Contribuição à semântica dos tempos modernos. Rio de Janeiro: Editora PUC Rio, Contraponto, 2012.

LEFF, Enrique. La Racionalidad Ambiental y el Fin del Naturalismo Dialéctico. In: LEFF, E. Persona y Sociedad, Vol. XIII, No. 1, ILADES/Universidad Alberto Hurtado, Santiago de Chile, 1999a.

LEFF, E. Los Derechos del Ser Colectivo y la Reapropiación social de la Naturaleza. In: LEFF, E. Justicia Ambiental. CIICH-UNAM/PNUMA, México, 1999b.

MAGALHÃES, José Luiz Quadros. O Estado Plurinacional e o Direito Internacional Moderno. Curitiba: Juruá, 2012.

MOORE, Jason W. El auge de la ecología-mundo capitalista (I). Las fronteras mercantiles en el auge y decadencia de la apropriación máxima. Laberinto, no. 38, p. 9-26, 2013.

MORIN, Edgar; KERN, Anne. La agonía planetaria. Cuadernos de Economía, vol. 14, no. 23, p. 198-230, 1995.

OSTROM, Elinor. El gobierno de los bienes comunes. La evolución de las instituciones de acción colectiva. México: Fondo de Cultura Económica, 2000a.

OSTROM, Elinor. Diseños complejos para manejos complejos. Gaceta Ecológica, vol. 54, p. 43-58, 2000b.

OSTROM, Elinor. La construcción de capital social. Ponencia presentada en el Instituto de Investigaciones Sociales de la Universidad Nacional Autónoma de México, 2002.

PALERMO, Zulma; QUINTERO, Pablo. Aníbal Quijano: Textos de fundación. Argentina: Ediciones del Siglo, 2014.

PNUMA. Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente. GEO América Latina y el Caribe. Perspectivas del Medio Ambiente, 2000. Disponível em: <http://www.pnuma.org/deat1/pdf/GEO%20ALC%20%202000-espanol.pdf>. Acesso: 10 de janeiro de 2020.

TOLEDO, Víctor; ALARCÓN-CHAIRES, Pablo; BARÓN, Lourdes. La modernización rural de México: un análisis socioecológico. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2002.

WARMAN, Arturo. Los campesinos, hijos predilectos del régimen. México: Nuestro Tiempo, 1972.

WALLERSTEIN, Immanuel. Abrir las ciencias Sociales. Siglos XXI, CIICH-UNAM. México, 1996.