EXPLORAÇÃO PETROLÍFERA DO PARQUE DE VIRUNGA COMO AMEAÇA AO MEIO AMBIENTE E ÀS ESPÉCIES ANIMAIS EM EXTINÇÃO
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Resumo
O presente artigo pretende abordar o impasse criado pelo Governo da República Democrática do Congo (RDC)2 ao conceder à multinacional Soco, uma empresa inglesa, a licença para explorar petróleo e iniciar as perfurações no Parque Nacional de Virunga, na província do Kivu-Norte, região de Ituri, considerado Patrimônio da Humanidade e tombado pela UNESCO, reconhecido mundialmente como santuário dos gorilas da montanha, dos okapis (ocapis) e de vários outros animais ou espécies de animais em extinção. O artigo se inspira da mobilização internacional promovida por Organizações Não Governamentais (ONGs) tais como Human Rights Watch (HRW), Global Witness, World Wide Fund For Nature (WWF) e por outros movimentos de direitos humanos e de direitos dos animais tanto nacionais quanto internacionais, bem como pela sociedade civil de Ituri. Qual é o futuro do Parque de Virunga em face do desenvolvimento econômico oriundo da exploração petrolífera com o intuito de beneficiar as populações ribeirinhas pobres preconizada pelo Governo Central e do desenvolvimento sustentável assentado na preservação e conservação do Parque recomendado pelas organizações não governamentais e pelos movimentos supramencionados? Considerando a argumentação do Governo em favor do desenvolvimento econômico para combater a pobreza e a miséria das populações ribeirinhas, de um lado, e o posicionamento oposto da ONU através da UNESCO, ONGs e sociedade civil, de outro, utilizar-se-á o método dialético mediante pesquisa descritiva assentada no levantamento bibliográfico.
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