REGULAÇÃO DE SANEANTES EM TRÊS MERCADOS MUNDIAIS A EFETIVIDADE DO CASO BRASILEIRO

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Elaine Aparecida da Silva
Italo Emmanoel Mesquita Oliveira de Moura
José Machado Moita Neto

Resumo

A sofisticação tecnológica dos saneantes acompanhou os desenvolvimentos científicos, tecnológicos e mercadológicos para atender os critérios de higienização dos ambientes. Além dos critérios específicos de segurança para os usuários; tais produtos precisam ser seguros para o ambiente, necessitando de regulamentações apropriadas para a efetiva proteção da sociedade. Este trabalho buscou identificar os pontos fortes e de melhoria dos procedimentos regulatórios brasileiros, acerca dos saneantes de uso doméstico, em comparação com os aplicados nos Estados Unidos e na Europa, com base nas regulamentações aplicadas a esses produtos e na organização administrativa das agências responsáveis em cada local. A legislação brasileira, as empresas do setor e a agência reguladora, referentes aos saneantes, foram levantadas. Também, foram realizadas buscas relacionadas às regulamentações dos itens congêneres aos saneantes, sendo os pesticidas e as substâncias perigosas para os Estados Unidos e as substâncias químicas para a Europa. Foi utilizado o método de direito comparado para analisar as informações. Verificou-se que os procedimentos regulatórios brasileiros apresentam o mesmo rigor técnico-científico e as mesmas práticas regulatórias que os dos Estados Unidos e da União Europeia, em aspectos como a curadoria das regulamentações e a emissão da autorização de funcionamento de empresas. Por outro lado, a falta de tradução das normas e a ausência de um programa de rotulagem ambiental são aspectos a serem melhorados.

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Seção
Artigos
Biografia do Autor

Elaine Aparecida da Silva, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Doutora e Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina/PI, Brasil. Especialista em Gerenciamento de Recursos Ambientais pelo Instituto Federal do Piauí (IFPI), Teresina/PI, Brasil. Graduada em Tecnologia em Gestão Ambiental pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (CEFET-PI), Teresina/PI, Brasil. Docente e pesquisadora na área de Ciências Ambientais, vinculada ao Departamento de Recursos Hídricos, Geotecnia e Saneamento Ambiental e aos Programas de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFPI.

Italo Emmanoel Mesquita Oliveira de Moura, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Doutorando e Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina/PI, Brasil. Especialista em Docência do Ensino Superior e Metodologias Ativas de Aprendizado pela Faculdade Descomplica (DESCOMPLICA). Graduado em Engenharia de Produção pelo Centro Universitário Uninovafapi (UNINOVAFAPI), Teresina/PI, Brasil. Professor substituto vinculado ao Departamento de Engenharia de Produção da UFPI.

José Machado Moita Neto, Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPAR)

Pós-Doutor pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas/SP, Brasil. Doutor e Mestre em Química pela UNICAMP. Graduado em Direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina/PI, Brasil. Professor titular (aposentado) da UFPI. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (FAPEPI) na Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPAR), Parnaíba/PI, Brasil.