INAPLICABILIDADES DO DIREITO NA AMAZÔNIA: POR UM DIREITO AMBIENTAL URBANÃ�STICO DA AMAZÔNIA E NÃO NA AMAZÔNIA

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Thales Maximiliano Ravena Cañete
Voyner Ravena Cañete

Abstract

Este artigo tem por objetivo demonstrar a parcial inaplicabilidade do ordenamento jurídico do direito ambiental urbanístico na Amazônia na medida em que este baseia-se em conceitos advindos da realidade sul-centro-oeste, as quais desconsideram as comunidades amazônicas e seu modo de vida socioambiental. Usa como base argumentativa as reflexões de Bourdieu, especialmente o conceito de campo e capital simbólico, assim como evidencia a importância de relativizar o binômio rural/urbano dentro do contexto amazônico. A metodologia de pesquisa empregada configurou-se em extensas revisões bibliográficas sobre a região amazônica e o conceito de urbano e rural empregado na mesma, assim como na re-interpretação de dados estatísticos sobre essa região, potencializados por vivências em campo de seus autores, com pesquisas em diversos municípios amazônicos, em especial na região do rio Purus, baixo Tocantins e litoral paraense.

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Thales Maximiliano Ravena Cañete, Escola Superior Madre Celeste (ESMAC) Universidade da Amazônia (UNAMA)

Cientista Social, Bacharel em Direito, mestre pelo Programa de Pós-graduação em Direito e doutor pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia, ambos da Universidade Federal do Pará, professor do curso de Direito da Escola Superior Madre Celeste (Ananindeua/PA) e bolsista de Pós-Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade da Amazônia (UNAMA).

Voyner Ravena Cañete, Universidade Federal do Pará

Antropóloga, Doutora em Ciências Socioambientais, professora dos Programas de Pós-Graduação em "Ecologia Aquátoca e Pesca" (PPGEAP) e "Sociologia e Antropologia" (PPGSA), ambos da Universidade Federal do Pará.