INQUÉRITOS CIVIS DE MATÉRIA AMBIENTAL NO ENSINO JURÍDICO O DIREITO PARA ALÉM DOS JULGADOS

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Mônica Tassigny
Francisco das Chagas Vasconcelos Neto
Liane Maria Santiago Cavalcante Araújo

Resumo

No ensino do Direito, o estudo de casos práticos prestigia a análise do teor de sentenças e acórdãos. Todavia, há problemas jurídicos complexos, na realidade, que não chegam a ser submetidos ao Judiciário. Além disso, há mudanças de paradigma, entre o fim do século XX e o início do XXI, como o reconhecimento de titulares difusos e coletivos de direitos e o aumento de técnicas e métodos extrajudiciais de resolução de conflitos, que demandam um novo olhar para o ensino jurídico, em tempos de complexidade. Nessa medida, propõe-se analisar em que medida os inquéritos civis podem servir de objeto de metodologias ativas e participativas capaz de suprir lacunas e limitações eventualmente existentes no estudo de decisões judiciais, no ensino do Direito Ambiental. Parte-se da hipótese de que a interação entre os inquéritos civis e as metodologias ativas proporciona aos estudantes uma oportunidade de análise ampla e detalhada da complexa problemática ambiental. Trata-se de pesquisa bibliográfica e documental, com abordagem qualitativa. Conclui-se que o uso do inquérito civil no ensino do Direito Ambiental, por meio das metodologias ativas, beneficia uma formação protagonista do aluno, em consonância com o que dispõe o ordenamento jurídico vigente. Entre elas, destaca-se o “problem based learning” como uma das mais proveitosas para o estudo dos procedimentos extrajudiciais em destaque.

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Seção
Artigos
Biografia do Autor

Mônica Tassigny, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Estágio Pós-Doutoral em Direito Constitucional pela Faculte de Droit de Aix en Provence, Aix-en-Provence, França. Doutora em Sócio-Economie du Développement pela Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), Paris, França. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza/CE, Brasil. Mestra em Educação pela UFC. Professora titular do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Fortaleza/CE, Brasil. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Direito (GEPEDI).

Francisco das Chagas Vasconcelos Neto, Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE)

Mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Fortaleza/CE, Brasil. Graduado em Direito pela UNIFOR. Promotor de Justiça no Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), Fortaleza/CE, Brasil.

Liane Maria Santiago Cavalcante Araújo, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Estágio Pós-Doutoral em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Fortaleza/CE, Brasil. Doutora e Mestra em Direito Constitucional pela UNIFOR. Especialista em Direito Processual: Grandes Transformações pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Tubarão/SC, Brasil. Pesquisadora dos Grupos REPJAAL e GEPEDI, ambos da UNIFOR.