QUE CONSEQUÊNCIAS TEM O USO EXCESSIVO DE CELULAR PARA A FORMAÇÃO JURÍDICA?

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Edmilson de Jesus Ferreira
Adair José dos Santos Rocha
Cláudia Madrona Moreira Haas

Résumé

O presente artigo tem como objetivo refletir sobre as consequências do uso diário do celular e o tempo de estudo pessoal para a formação jurídica dos estudantes, a partir da experiência de sala de aula com calouros de Direito da Escola Superior Dom Helder Câmara do 1º semestre de 2019. A metodologia aplicada foi o levantamento, utilizando a técnica do Questionário na coleta dos dados. O recorte é qualiquantitativo se detendo sobre o tempo gasto pelos estudantes mexendo no celular e no estudo pessoal. Os conceitos de importância da Tríade do Tempo de Christian Barbosa e os conceitos de interferência e interferência de objetivo de Adam Gazzeley e Lary Rosen foram os referenciais teóricos básicos. Os resultados mostram uma maior média de tempo gasto mexendo no celular do que a média dedicada ao tempo de estudo pessoal; eles evidenciam que o tempo dedicado ao estudo pessoal é inversamente proporcional ao tempo mexendo no celular; que os alunos que dedicavam mais tempo ao estudo pessoal diário gastavam no máximo 2h30min mexendo no celular.

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Edmilson de Jesus Ferreira, Escola Superior Dom Helder Câmara

Mestre em Direito Ambiental pela Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC), Belo Horizonte-MG, Brasil.

Bacharel em Direito pela Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC), Belo Horizonte-MG, Brasil.

Bacharel em Filosofia pela Faculdade dos Jesuítas (FAJE), Belo Horizonte-MG, Brasil.

Professor da graduação em Direito da Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC), Belo Horizonte-MG, Brasil.

Professor da graduação em Emgenharia Civil da Escola de Engenharia (EMGE), Belo Horizonte-MG, Brasil.

Coordenador de Ensino a Distânca da da Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC), Belo Horizonte-MG, Brasil.

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