OS OBSTÁCULOS PARA UMA EFETIVA POLÍTICA DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Alice Rocha da Silva
Gisele de Lorena Diniz Chaves
Verônica Ghisolfi

Resumo

A gestão de resíduos sólidos, no Brasil, é deficitária por falhas políticas e normativas. O crescimento populacional e a inovação tecnológica aumentam a geração de resíduos, mas o gerenciamento adequado dos resíduos pode ser realizado a partir de normas efetivas. Por outro lado, o processo de elaboração das leis a partir do envolvimento de atores e de interesses divergentes prejudica a efetividade de sua implementação. Partindo desse pressuposto, o processo de elaboração normativa e regulamentar brasileiro deve ser avaliado na tentativa de identificar pontos falhos que possam ser melhorados. Interessante ainda será na proposição de melhorias a tal sistema, por meio de um estudo comparado com o sistema europeu, que tem demonstrado sucesso na implementação de sua política para gestão de resíduos. Sendo assim, este artigo analisou a elaboração normativa paralelamente à Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS - no Brasil e com a Diretiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia. Fica evidente, a partir dos instrumentos da PNRS, a inabilidade dos sistemas deliberativos de tomada de decisão no Brasil, como a demora na oficialização do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, na assinatura dos acordos setoriais e as lições que poderiam ser retiradas da prática europeia nesse setor. 

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Seção
Artigos
Biografia do Autor

Alice Rocha da Silva, Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

Professora da Graduação e Pós-graduação stricto sensu em Direito do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e da Faculdade Processus. Doutora em Direito Internacional Econômico pela Aix-Marseille Université, França, (revalidado pela Universidade Federal do Ceará – UFC). Mestrado em Direito das Relações Internacionais pelo UniCEUB. Graduação em Direito pelo UniCEUB e Graduação em Relações Internacionais e Ciência Política pela Universidade de Brasília-UnB.

Gisele de Lorena Diniz Chaves, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Professora do Programa de Pós-Graduação em Energia e da graduação em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), Mestrado em Desenvolvimento Regional e Agronegócio pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).  Graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). 

Verônica Ghisolfi, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Mestranda em Engenharia de Transportes pela COPPE/ Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) com graduação sanduíche em Portugal.