A REVIEW OF BRAZILIAN BILL N. 6,299/2002 ON PESTICIDE REGULATION AND ITS IMPACTS ON FOOD SECURITY AND NUTRITION

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Kamila Pope
Marina Demaria Venâncio
Michelle Bonatti
Stefan Sieber

Resumo

Brazilian legislative proposal n. 6,299/2002, addressing pesticide regulation, represents an attempt to loosen and weaken the regulation of these substances, threatening the rights to food and a healthy environment as enshrined in the Constitution of the Federative Republic of Brazil. This article reviews the bill and its more troublesome provisions through the lenses of food security and nutrition as well as national environmental law principles and provisions. Within this background, the paper concludes that Bill n. 6,299/2002 works against previously achieved progress in providing alternative policy pathways for sustainable agriculture in Brazil. It clashes with environmental law principles, neglecting precaution and prevention, representing a regression in terms of protection levels, while undermining human rights to food and a healthy environment. The methodology includes a literature and documentary review, along with inductive reasoning.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Seção
Artigos
Biografia do Autor

Kamila Pope, Doutora em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina-SC, Brasil. Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Santa Catarina-SC, Brasil. Pesquisadora Visitante do Leibniz-Centre for Agricultural Landscape Research (ZALF), Müncheberg, Alemanha.

Pesquisadora Visitante do Leibniz-Centre for Agricultural Landscape Research (ZALF), Müncheberg, Alemanha. Doutora, na área de “Direito internacional e sustentabilidade”, linha de pesquisa "Direito Ecológico e Direitos Humanos, no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis-SC, Brasil. Bacharel e Mestre em Direito pelo PPGD/UFSC, na área de concentração "Direito, Estado e Sociedade". Pesquisadora do Grupo de Pesquisa de Direito Ambiental e Ecologia Política na Sociedade de Risco (GPDA/UFSC). Membro do Comitê de especialistas da Halte à l'Obsolescence Programmée (HOP). Membro da World Commission on Environmental Law (WCEL/IUCN).
Membro da Harmony with Nature Knowledge Network Experts (HwN/UN).
Advogada e membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC).

Link para o currículo lattes:  http://lattes.cnpq.br/4055623634411813

Marina Demaria Venâncio, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Consultora no Departamento de Clima, Terra, Água e Biodiversidade (CBD) da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Roma, Itália. Doutoranda, na linha de pesquisa "Direito Ecológico e Direitos Humanos, no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis-SC, Brasil. Bacharel e Mestre em Direito pelo PPGD/UFSC, na área de concentração "Direito, Estado e Sociedade". Representante Nacional do Young Professionals for Agricultural Development (YPARD). Vice-Presidente Júnior Grupo de Especialistas em Mudanças Climáticas da Comissão Mundial de Direito Ambiental da União Internacional para Conservação da Natureza. Presidente do Early Career Researchers Network of Networks. Integrante do Grupo de Pesquisa de Direito Ambiental e Ecologia Política na Sociedade de Risco (GPDA/UFSC). Associada do Instituto O Direito por um Planeta Verde e da Associação Brasileira de Agroecologia. Link para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1293635432028350.

Michelle Bonatti, Doutorado em Agricultura pela Universidade Humboldt de Berlim, Alemanha. Mestrado em Desenvolvimento Rural pela Universidade de Buenos Aires, Argentina. Vice-chefe do departamento “Uso Sustentável da Terra nos Países em Desenvolvimento” no Centro Leibniz de Pesquisa de Paisagem Agrícola (ZALF), Alemanha. Professora “Sociologia Ambiental e Política Ambiental” do mestrado em Manejo Integrado de Recursos Naturais na Universidade Humboldt de Berlim, Alemanha.

Michelle Bonatti é vice-chefe do departamento “Uso Sustentável da Terra nos Países em Desenvolvimento” no Centro Leibniz de Pesquisa de Paisagem Agrícola (ZALF) e professora em “Sociologia Ambiental e Política Ambiental” na Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha). Ela é engenheira agronoma pela Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil, com Mestrado em Desenvolvimento Rural pela Universidade de Buenos Aires, Argentina e doutorado pela Universidade Humboldt de Berlim, Alemanha. Desde 2007, ela trabalha em projetos de pesquisa na América Latina e na África e recebeu 3 prêmios por seu desempenho acadêmico. Sua pesquisa se concentra no co-design de inovações e métodos de aprendizagem social para o uso sustentável da terra.

Link para o currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/9191596984189632

Stefan Sieber, Doutor em economia agrícola pela Universidade de Bonn, Alemanha. Professor Associado em “Sociologia Ambiental e Política Ambiental” da programa de mestrado Universidade Humboldt de Berlim, Alemanha. Chefe de departamento “Uso Sustentável da Terra nos Países em Desenvolvimento” no Centro Leibniz de Pesquisa em Paisagem Agrícola (ZALF), Alemanha.

Stefan Sieber é chefe do departamento “Uso Sustentável da Terra nos Países em Desenvolvimento” no Centro Leibniz de Pesquisa em Paisagem Agrícola (ZALF). Ele é doutor em economia agrícola com foco em economia de recursos e meio ambiente pela Universidade de Bonn. Ele é professor do programa de mestrado “Sociologia Ambiental e Política Ambiental” da Universidade Humboldt de Berlim. Sua pesquisa se concentra em políticas e governança em pesquisas interdisciplinares, bem como nos processos de implementação de inovações para agricultura e seguranca alimenta

Link para o ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4849-7277

Referências

ALBUQUERQUE, A. et al. Pesticides in Brazilian freshwaters: a critical review. Environmental Science: Processes & Impacts, v. 18, p. 779-787, 2016.

ALMEIDA, M. D. et al. A flexibilização da legislação brasileira de agrotóxicos e os riscos à saúde humana: análise do Projeto de Lei n. 3.200/2015. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro,v. 33, p. 1-11, 2017.

ALTIERI, M.; FUNES-MONZOTE, F.; PETERSEN, P. Agroecologically efficient agricultural systems for smallholder farmers: contributions to food sovereignty, Agronomy for Sustainable Development, v. 32, p. 1-13, 2019.

ALTIERI, M.; NICHOLLS, C.; MONTALBA, R. Technological approaches to sustainable agriculture at a Crossroads: an agroecological perspective. Sustainability, v. 9, n.3, p. 1-12, 2017.

ARAGÃO, A. Princípio da precaução: manual de instruções. Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente, Coimbra, v. 2, n.22, p. 9-57, 2008.

ARANHA, A.; ROCHA, L. “Coquetel” com 27 agrotóxicos foi achado na água de 1 em cada 4 municípios. Agência Pública, 15 abr. 2019. Available from: https://apublica.org/2019/04/coquetel-com-27-agrotoxicos-foi-achado-na-agua-de-1-em-cada-4-municipios-consulte-o-seu/. Access on: July 6, 2019.

BAHIA, C. M. et al. Manual de Direito Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2015.

BECK, U. World at risk: the new task of critical theory. Development and Society, v. 37, p. 1-21, 2008.

BENJAMIN, A. H. Princípio da proibição de retrocesso ambiental. In: BRASIL. Consumidor e Fiscalização e Controle. O princípio da proibição do retrocesso ambiental. Brasília, DF: Senado Federal, 2011. p. 55-73.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988.

BRASIL. Lei n. 7.802, de 11 de julho de 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Available from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7802.htm. Access on: July 10, 2019.

BRASIL. Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Available from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm. Access on: May 17, 2020.

BRASIL. Decreto n. 4.074, de 4 de janeiro de 2002a. Regulamenta a Lei n. 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Available from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4074.htm. Access on: July 15, 2019.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei n. 6.299, de 13 de março de 2002b. Altera os arts 3º e 9º da Lei n. 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Available from: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=46249. Access on: May 17, 2020.

BRASIL. Lei n. 10.831, de 23 de dezembro de 2003. Dispõe sobre a agricultura orgânica e dá outras providências. Available from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.831.htm. Access on: July 15, 2019.

BRASIL. Lei n. 11.105, de 24 de março de 2005. Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança – PNB, revoga a Lei n. 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a Medida Provisória n. 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5º , 6º , 7º , 8º , 9º , 10 e 16 da Lei n. 10.814, de 15 de dezembro de 2003, e dá outras providências. Available from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm. Access on: May 17, 2020.

BRASIL. Lei n. 11.326, de 24 de julho de 2006a. Estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. Available from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004- 2006/2006/Lei/L11326.htm. Access on: July 15, 2019.

BRASIL. Lei n. 11.346, de 15 de setembro de 2006b. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Available from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11346.htm. Access on: July 6, 2019.

BRASIL. Congresso Nacional. Senado Federal. Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. O princípio da proibição do retrocesso ambiental. Brasília, DF: Senado Federal, 2011a.

BRASIL. Lei n. 12.512, de 14 de outubro de 2011b. Institui o Programa de Apoio à Conservação Ambiental e o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais; altera as Leis n.s 10.696, de 2 de julho de 2003, 10.836, de 9 de janeiro de 2004, e 11.326, de 24 de julho de 2006. Available from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12512.htm. Access on: July 15, 2019.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Estatísticas do meio rural 2010-2011. Brasília, DF: s.n., 2011c.

BRASIL. Decreto n. 7.794, de 20 de agosto de 2012. Institui a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Available from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011- 2014/2012/decreto/d7794.htm. Access on: July 6, 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos (PARA): relatório de Atividades de 2011 e 2012. Brasília, DF: Anvisa, 2013.

BRASIL. Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Proposta Pronara – Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos. Brasília, DF: CNAPO, 2014. Available from: http://tmp.mpce.mp.br/orgaos/CAOMACE/fcca/artigos/PRONARA_CNAPO_FINAL.pdf. Access on: July 6, 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos (PARA): relatório das análises de amostras monitoradas no período de 2013 a 2015. Brasília, DF: Anvisa, 2016. Available from: http://portal.anvisa.gov.br/documents/111215/0/Relatório+PARA+2013-2015_VERSÃO-FINAL.pdf/494cd7c5-5408-4e6a-b0e5-5098cbf759f8. Access on: Dec. 5, 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Relatório nacional de vigilância em saúde de populações expostas a agrotóxicos. Brasília, DF: s.n., 2018.

CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia: alguns conceitos e princípios. Brasília, DF: MDA/SAF/DATER-IICA, 2004.

CARNEIRO, F. F. et al. Segurança alimentar e nutricional e saúde. In: CARNEIRO et al. Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. São Paulo: Expressão Popular, 2015. p. 46-89.

CODONHO, M. L. P. C. F. Desafios para a concretização da agricultura sustentável no Brasil: uma contribuição do Direito para a regulação do uso dos agrotóxicos. São Paulo: Planeta Verde, 2014.

COELHO, C. N. 70 Anos de Política Agrícola no Brasil: 1931-2001. Revista de Política Agrícola, Brasília, DF, ano 10, p. 3-58, jul./set. 2001.

CRUTZEN, P. The “Anthropocene”. In: EHLERS, E.; KRAFFT, T. Earth System Science in the Anthropocene. Berlin: Springer, 2006. p. 13-18.

ECOSOC – UNITED NATIONS ECONOMIC AND SOCIAL COUNCIL. Substantive issues arising in the implementation of the international covenant on economic, social and cultural rights: general comment 12. New York: United Nations, 1999.

EHLERS, E. Agricultura sustentável. In: INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo: ISA, 2008. p. 414-422.

FAO – FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Voluntary guidelines to support the progressive realization of the right to adequate food in the context of national food security. Rome: FAO, 2005.

FAO – FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. International Year of Family Farming 2014 Master Plan (final version). Rome: FAO, 2013.

FAO – FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Strengthening sector policies for better food security and nutrition results. Rome: FAO, 2017. Policy guidance series.

FAO – FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Biodiversity for sustainable agriculture: FAO's work on biodiversity for food and agriculture. Rome: FAO, 2018.

FERREIRA, H. S.; CODONHO, M. L. P. C. F.; AYALA, P. A. A tutela preventiva dos agrotóxicos no ordenamento jurídico brasileiro: Entre avanços e retrocessos. In: ARAGÃO, A. A. et al. Agrotóxicos: a nossa saúde e o meio ambiente em questão – aspectos técnicos, jurídicos e éticos. Florianópolis: FUNJAB, 2012. p. 243-238.

FIORILLO, C. A. P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2009.

GLIESSMAN, S. Agroecology: the ecology of sustainable food systems. Florida: Boca Raton, 2007.

GRIGORI, P. Veja o que pode mudar caso projeto de redução de agrotóxicos seja aprovado. Agência Pública, 11 dez. 2018. Available from: https://apublica.org/2018/12/veja-o-que-pode-mudar-caso-projeto-de-reducao-de-agrotoxicos-seja-aprovado/. Access on: July 6, 2019.

GUTERRES, I.; GÖRGEN, S.; VIVIAN, F. Os caminhos da transição: a longa passagem da agricultura química para camponesa ecológica. In: Agroecologia militante: contribuições de Enio Guterres. São Paulo: Expressão Popular, 2006. p. 17-27.

HERNÁNDEZ, A. et al. Toxic effects of pesticide mixtures at a molecular level: their relevance to human health. Toxicology, v. 307, p. 136-145, 2013.

IDESF – INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DE FRONTEIRAS. O contrabando de defensivos agrícolas no País. Foz do Iguaçu: IDESF, 2019. Available from: http://www.idesf.org.br/wp-content/uploads/2019/06/webversion2.pdf. Access on: May 22, 2020.

KIM, K.-H.; KABIR, E.; JAHAN, S. A. Exposure to pesticides and the associated human health effects. Science of the Total Environment, v. 575, p. 525-535, 2017.

KNOX, J. et al. OL BRA 5/2018. Geneva: s.n., 2018.

LAMBEK, N. Respecting and protecting the right to food: when states must get out of the kitchen. In: LAMBEK, N. et al. Rethinking food systems: structural challenges, new strategies and the law. San Francisco: Springer, 2014. p. 101-122.

LECK, H. et al. Tracing the Water–Energy–Food Nexus: description, theory and practice. Geography Compass, v. 9, p. 445-460, 2015.

LEITE, J. R. M. Direito ambiental na sociedade de risco. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.

LEITE, J. R. M.; AYALA, P. Dano ambiental. 8. ed. São Paulo: Forense, 2020.

MICHEL, P. Non-regression in environmental law. Surveys and Perspectives Integrating Environment and Society, v. 5, n.2, p. 53-56, 2012.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA libera mais 31 agrotóxicos. Deutsche Welle, 10 abr. 2019. Available from: https://www.dw.com/pt-br/ministério-da-agricultura-libera-mais-31-agrotóxicos/a-48281095. Access on: Apr. 16, 2019.

OLIVEIRA, L.; TOOGE, R. Número de agrotóxicos registrados em 2019 é o maior da série histórica; 94,5% são genéricos, diz governo. G1, 28 dez. 2019. Available from: https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2019/12/28/numero-de-agrotoxicos-registrados-em-2019-e-o-maior-da-serie-historica-945percent-sao-genericos-diz-governo.ghtml. Access on: Jan. 13, 2019.

PAN – PESTICIDE ACTION NETWORK INTERNATIONAL. PAN International List of Highly Hazardous Pesticides. Hamburg: PAN, 2018.

PARDO, J. E. Derecho del medio ambiente. Madrid: Marcial Pons, 2008.

PEDLOWSKI, M. A. et al. Modes of pesticides utilization by Brazilian smallholders and their implications for human health and the environment. Crop Protection, v. 31, n. 1, 2012, p. 113-118, 2012.

PLOEG, J. D. Dez qualidades da agricultura familiar. Agriculturas: Experiências em Agroecologia, Rio de Janeiro, v. 1, p. 3-14, 2014.

ROSSET, P. The multiple functions and benefits of small farm agriculture in the context of global trade negotiations. Development, v. 43, p. 77-82, 2000.

SADELEER, N. Environmental principles: from political slogans to legal rules. Oxford: Oxford University Press, 2008.

SARLET, I. W.; FENSTERSEIFER, T. Direito Constitucional Ecológico. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019.

SILVA, J. A. Direito Ambiental Constitucional. 11. ed. São Paulo: Malheiros, 2019.

SHIVA, V. The violence of the green revolution: third world agriculture, ecology, and politics. Lexington: University Press of Kentucky, 2016a.

SHIVA, V. Who really feeds the world? The failures of agribusiness and the promise of agroecology. Berkeley: North Atlantic Books, 2016b.

STEFFEN, W.; CRUTZEN, P.; McNEILL, J. The Anthropocene: are humans now overwhelming the great forces of nature? Ambio, v. 36, n. 8, p. 614-621, dec. 2007.

STEFFEN, W. et al. The Anthropocene: conceptual and historical perspectives. Philosophical Transactions of the Royal Society, v. 369, p. 842-867, 2011.

VENÂNCIO, M. D. A legislação agroecológica na instrumentalização e ecologização do direito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018.

WEZEL, A. et al. Agroecology as a science, a movement and a practice. Agronomy for Sustainable Development, v. 29, p. 203-515, 2009.

WFC – WORDL FUTURE COUNCIL. Scaling up agroecology: future policy award. Hamburg: WFC, 2018.

WHO – WORLD HEALTH ORGANIZATION. International Agency for Research on Cancer. 2016. Q&A on glyphosate. Geneva: s.n., 2016. Available from: https://www.iarc.fr/wp-content/uploads/2018/11/QA_Glyphosate.pdf. Access on: July 6, 2019.

WILSON, C.; TISDELL, C. Why farmers continue to use pesticides despite environmental, health and sustainability costs. Ecological Economics, v. 39, p. 449-462, 2001.

ZIEGLER, J. The right to food: report by the Special Rapporteur on the right to food, Mr. Jean Ziegler, submitted in accordance with Commission on Human Rights resolution 2000/10. New York: UNHCR, 2001.