Dom Helder Revista de Direito https://revista.domhelder.edu.br/index.php/dhrevistadedireito <p>ISSN (Eletrônico / Online) - 2596-0601</p> <p>Qualis B2</p> <p>A <em>Dom Helder Revista de Direito</em> é uma publicação integralmente eletrônica, de acesso gratuito, cuja linha editorial é “Justiça, Estado e Cidadania nas Sociedades Contemporâneas”. Trata-se de linha interdisciplinar para abranger todas as áreas do Direito, proporcionando reflexões e abordagens jurídicas e filosóficas.</p> pt-BR <p>Submeto (emos) o presente trabalho, texto original e inédito, de minha (nossa) autoria, à avaliação de "Dom Helder Revista de Direito", e concordo (amos) que os direitos autorais a ele referentes se tornem propriedade exclusiva da Revista, sendo vedada qualquer reprodução total ou parcial, em qualquer outra parte ou outro meio de divulgação impresso ou eletrônico, dissociado da "Dom Helder Revista de Direito", sem que a necessária e prévia autorização seja solicitada por escrito e obtida junto ao Editor-Chefe. Declaro (amos) ainda que não existe conflito de interesse entre o tema abordado, o (s) autor (es) e empresas, instituições ou indivíduos.</p><p>Reconheço (Reconhecemos) ainda que a Dom Helder – Revista de Direito está licenciada sob uma LICENÇA CREATIVE COMMONS:</p><p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new"><strong>Licença Creative Commons Attribution 3.0</strong></a></p> revistadomhelder@domhelder.edu.br (Dom Helder Revista de Direito) suporte@domhelder.edu.br (Suporte) Qua, 21 Fev 2024 13:34:17 +0000 OJS 3.2.1.1 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 RIGHT TO REPAIR E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE https://revista.domhelder.edu.br/index.php/dhrevistadedireito/article/view/2539 <p>Este artigo busca apresentar e discutir os estudos no âmbito das produções científicas vertidas para o direito de consertar (<em>right to repair</em>) e seus reflexos no meio ambiente. Foi realizada pesquisa bibliométrica na base de dados Scopus pelos termos (“<em>right to repair</em>” OR “<em>right repair</em>”); (“<em>right to repair</em>” OR “<em>right repair</em>”) AND <em>environment</em>; (“<em>right to repair</em>” OR “<em>right repair</em>”) AND <em>sustnaib</em>*, associados aos operadores booleanos. Foi catalogado o total de 49 publicações em periódicos internacionais, selecionadas na primeira etapa, resultando na amostra final de seis artigos analisados, obedecendo aos critérios de inclusão e exclusão. Os resultados revelaram a evolução no número de publicações e um crescimento expressivo em 2021. A área de conhecimento em relevo com maior publicação foi a de Engenharia, e o país com maior número de produções foram os Estados Unidos. Neste estudo, conclui-se a importância de considerar o direito de consertar, sua influência no comportamento do consumidor e seus impactos no meio ambiente, aspecto este que deve ser levado em conta na formulação de estratégias governamentais e empresariais, posto que as fronteiras globais ditam o contorno absoluto das atividades de mercado de reparos, exigindo, em particular, a circularidade e a sustentabilidade.</p> Solange Teresinha Carvalho Pissolato, Jonathan Barros Vita Copyright (c) 2024 Dom Helder Revista de Direito https://revista.domhelder.edu.br/index.php/dhrevistadedireito/article/view/2539 Qua, 03 Abr 2024 00:00:00 +0000 DIREITOS TERRITORIAIS INDÍGENAS NA ÓTICA DO MARCO TEMPORAL: ENTRE A ECOLOGIA DOS SABERES E A REATIVA NORMATIVA VIGENTEFACE ÀS DECISÕES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DO BRASIL https://revista.domhelder.edu.br/index.php/dhrevistadedireito/article/view/2591 <p class="DHRD-Resumo">Teorias que se confabulam em normas jurídicas com propósito colonial não são recentes no sistema-mundo – e não teriam conformação diversa histórica no Brasil. A aprovação da Lei n. 14.701, de 20 de outubro de 2023, e o veto da norma sobre o Marco Temporal indígena suscitam diversas questões sobre o colonialismo e seus (novos) agentes que seguem impondo a invisibilidade dos direitos territoriais de seus povos indígenas – mesmo tendo tais direitos afirmados por meio de sua Corte Suprema. Com base nisso, objetiva-se expor os conflitos normativos brasileiros e seus resultados legislativos, além de sustentar tais razões por meio da crítica apoiada sob a ótica da ecologia dos saberes e de outras teorias decoloniais, contribuindo-se a entender por que, até hoje, o etnocídio e o encobrimento das populações autóctones no Brasil ainda seguem na condição de projeto pós-colonial vigente neste país.</p> Wagner de Oliveira Rodrigues, Anna Cristina Libório Copyright (c) 2024 Dom Helder Revista de Direito https://revista.domhelder.edu.br/index.php/dhrevistadedireito/article/view/2591 Qua, 21 Fev 2024 00:00:00 +0000 OS ESTADOS NACIONAIS E A SOBERANIA: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA GLOBALIZAÇÃO E DOS PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO REGIONAL NA RELATIVIZAÇÃO DA SOBERANIA https://revista.domhelder.edu.br/index.php/dhrevistadedireito/article/view/2632 <p>A instauração de uma nova ordem mundial, no período pós-guerras, impulsionou o avanço da globalização, sobretudo em seu aspecto econômico. A soberania deixa de ser característica personalíssima do monarca para tornar-se instrumento à atuação do Estado no plano internacional, que vê sua mais expressiva ressignificação na formação da União Europeia, enquanto modelo de integração ímpar, dotado de uma autoridade supranacional. Nesse novo cenário, a concepção clássica da soberania do Estado resta insuficiente para exprimir o sentido desta na contemporaneidade. Em face de tais transformações, este trabalho tem o objetivo de analisar os impactos causados pelo fenômeno da globalização, que desencadeou a aceleração do desenvolvimento dos processos de integração regional, ambos fatores que levaram à relativização das bases originárias da teoria clássica da soberania. Para tanto, adotou-se a combinação do método qualitativo de análise de textos com o método histórico dialético, para perquirir as transformações teóricas no conceito de soberania perante a análise crítica dos impactos da globalização, impulsionadora dos processos de integração regional, provocando a relativização da soberania do Estado. Concluiu-se que a soberania ainda é o instrumento central dos Estados para o enfrentamento das forças globalizantes nesse novo contexto, permitindo a concretização da vontade dos Estados.</p> Roberto de Almeida Luquini, João Pedro da Silva Hubner Copyright (c) 2024 Dom Helder Revista de Direito https://revista.domhelder.edu.br/index.php/dhrevistadedireito/article/view/2632 Seg, 01 Abr 2024 00:00:00 +0000